A deficiência auditiva possui diferentes níveis, que são: leve, moderada, severa ou profunda. Identificar cada um deles oferece maiores chances de sucesso na escolha do tratamento.
A perda auditiva acontece quando há um problema com uma ou mais partes do ouvido, nos nervos dos ouvidos ou na parte do cérebro que controla a audição.
A audição, assim como os outros quatro sentidos, desempenha um papel importante no nosso bem-estar. Portanto quando ela começa a desaparecer, mesmo que lentamente, a sua qualidade de vida também está sendo impactada.
Para se ter uma ideia, o prazo médio para que uma pessoa decida optar por fazer tratamento para a deficiência auditiva é de sete anos. Mas isso é muito tempo para ignorar a perda da audição. Por isso estar sempre verificando a sua audição com um médico especializado é a melhor alternativa.
Isso porque, quando a perda auditiva não é tratada por muito tempo, ela pode continuar a deteriorar-se e afetar diferentes aspectos da vida cotidiana, causando, até mesmo, outros problemas de saúde.
Quando as células auditivas são danificadas ou se deterioram com o tempo, os sinais sonoros enviados ao cérebro tornam-se mais fracos. Logo, a privação prolongada de sinais auditivos para o cérebro, tem sido associada a efeitos negativos nas habilidades cognitivas e de memória.
A audição quando livre de problemas ou ruídos é considerada perfeita. Já quando existe perda auditiva total pode se considerar como surdez.
Entre esses dois extremos existem graus de perda auditiva. Eles são utilizados para classificar os pacientes que possuem dificuldades na audição, a fim de oferecer tratamentos mais adequados para cada caso.
Existem maneiras diferentes de diagnosticar e identificar os graus da perda auditiva.
O médico pode pedir ao paciente para cobrir um ouvido e descrever o quanto ele ouve sobre as palavras faladas, bem como verificar a sensibilidade a outros sons. Se o médico suspeitar de um problema de audição, ele o encaminhará a um especialista em otorrinolaringologia, que provavelmente realizará outros testes.
Também é conhecido como o teste de Rinn. Um diapasão é um instrumento de metal com dois pinos que produz um som quando é atingido. Testes de diapasão simples podem ajudar o médico a detectar se há perda auditiva e onde está o problema.
Um diapasão é vibrado e colocado contra o osso mastoide atrás da orelha. O paciente é solicitado a indicar quando não ouvir mais nenhum som. O aparelho, que ainda está vibrando, é então colocado a 1 a 2 centímetros (cm) do canal auditivo. O paciente é questionado novamente se pode ouvir.
Como a condução aérea é maior que a condução óssea, o paciente deve ser capaz de ouvir a vibração. Se a condução óssea é superior à condução aérea, isso sugere um problema de captação das ondas sonoras na cóclea por meio do canal auditivo.
O paciente usa fones de ouvido para que os sons sejam direcionados em um ouvido de cada vez. Assim, quando emitido os sons, o paciente, que estará em uma cabine isolada, deverá sinalizar cada um som ouvido.
Cada tom é apresentado em vários volumes, para que o audiologista possa determinar em que ponto o som não é mais detectado. O mesmo teste é realizado com palavras. O fonoaudiólogo apresenta palavras em vários tons e níveis de decibéis para determinar onde a capacidade de ouvir se encerra.
Esse teste é feito para descobrir como as vibrações passam pelos ossículos. Nele um oscilador ósseo é colocado contra a mastoide. Assim o objetivo é avaliar a função do nervo que transporta esses sinais para o cérebro.
A Procogni está pronta para ajudar pessoas com todos os tipos de perda auditiva. E apesar do tratamento depender da causa e gravidade da surdez, vários métodos e aparelhos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente.